segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vídeos da Semana

Olá amigos do Blog Craques da Bola, na seção Vídeos da Semana será selecionados alguns vídeos de Gols bonitos , Craques do passado , Top 10 e outros vídeos interessantes.

Neste primeiro vídeo temos um golaço de cobrança de falta ensaiada envolvendo vários jogadores.





Neste segundo vídeo temos o Top 10 gols da Liga Italiana 2012/ 2013
 

 
 

Top 8 Dribles de todos os tempos 
 

 
 
 
 
Melhores dribles de 2013 
 

Ibis Sport Clube - Nada pode ser Pior



Olá amigos nessa postagem falaremos um pouco sobre esse o Íbis Sport Clube , que ficou conhecido como pior time do mundo nos anos 80 por ter passado mais de 40 jogos sem ter uma vitória. Conheça um pouco sobre este time e em breve colocarei matérias interessantes sobre este Grandioso time de Recife que nos faz dar ótimas gargalhadas e também nos surpreende pois neste ano de 2013 está na serie A2 de Recife.


História 
O Íbis Sport Club foi fundado em 15 de novembro de 1938, como forma de entretenimento para os trabalhadores da Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco (TSAP). A princípio apenas funcionários da empresa jogavam e mesmo assim eram partidas amistosas. Depois, o clube cresceu e se profissionalizou, tornando-se um dos clubes fundadores da Federação Pernambucana de Futebol. Com o passar do tempo e as dificuldades surgindo, o time foi abandonado pela TSAP e abraçado pela Família Ramos, que o mantém até hoje. O símbolo, a íbis sagrada do Egito antigo e a cor rubro-negra é uma referência ao escudo da TSAP. 


Pior do mundo 
No final dos anos 70 e início da década de 80, o Íbis ganhou fama mundial por sua péssima qualidade nos gramados. Graças a nove derrotas consecutivas e depois uma seqüência de 23 jogos sem vitórias, conquistou fama nacional. Foram 3 anos e 11 meses sem comemorar uma única vitória, recorde registrado no Guinness Book. A fama de o pior time de mundo veio com uma brincadeira de jornalistas da época, mas pegou. 


Títulos 
* Vice-Campeonato Pernambucano A2: 1999
* Torneio Início: 2 vezes (1948 e 1950). 
* Campeonato Pernambucano de Juniores: 2 vezes (1948 e 1995) 


Ídolos 
Jogadores como o meia-direita Bodinho, o lateral-esquerdo Rildo, além do atacante Vavá, que defenderam o Pássaro Preto no final da década de 50, foram campeões mundiais pela Seleção Brasileira nas Copas de 58, 62 e 70. Mesmo tendo esses jogadores de peso jogado pelo Íbis, o grande ídolo do pior do mundo é mesmo o jogador-cabeleireiro Mauro Shampoo, que em mais de dez anos de atuação marcou apenas um gol.

Torcedores famosos 
O Íbis também se orgulha de ter um ‘quadro associativo de peso’. Já cadastramos personalidades que possuem a carteira de sócio do clube, como Miguel Arraes, Marco Maciel, Gustavo Krause e nada mais, nada menos que Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos.


Um pouco mais sobre o Íbis no blog:    Íbis Sport Clube

Espero que gostem e até a próxima.



 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Gildo - o Maior Ídolo do Ceará Sporting Clube


 
O Craque Gildo ídolo do Ceará foi homenageado e recebeu uma réplica da camisa com seu nome e pode ser comprada também pelos torcedores do Vozão. Alguns tentam comparar e perguntar qual foi o maior ídolo do time, se foi Gildo ou Sergio Alves , porém ambos foram importantes para o time do Ceará em épocas diferentes. E Gildo foi o maior Artilheiro do Time.
 





Email recebido por Milton Neves:
Sobre o célebre matador Gildo, recebemos no dia 4 de abril de 2006 o e-mail abaixo, de Francisco Rangel, da cidade de Russas, no Ceará.

Gildo Fernandes de Oliveira, o Gildo, é apontado pelos próprios torcedores como o maior ídolo que o Ceará teve em 90 anos. A prova mais marcante para Gildo Fernandes de Oliveira, de que ele era realmente amado pela torcida do Ceará veio há tempos. Depois de uma década defendendo o clube do coração, o atacante não teve o contrato renovado, em 1971, e foi parar no Calouros do Ar. No ano seguinte, ele enfrentou o Vovô, em um torneio amistoso. Na oportunidade, Gildo foi ovacionado pela torcida alvinegra toda vez que tocava na bola. "Aquilo foi uma honra para mim", relembra.

Escolhido como o maior jogador da história do Ceará na votação da Seleção de Todos os Tempos do clube, realizada pelo jornal O Povo, Gildo se sentiu gratificado com a lembrança dos torcedores. "Fico feliz porque os elogios não mudaram com o passar do tempo. Até hoje tenho papos agradáveis com pessoas da época e até com gente que nem me viu jogar". O ex-jogador aproveitou para elogiar o time. "Esse aí é um timaço. Fica difícil perder", brinca.

O torcedor que viveu durante os anos 60 compreende bem a importância de Gildo para a história do Ceará. O atacante participou da campanha do Tricampeonato (1961/1963), além dos títulos do Norte-Nordeste de 1969 e do Estadual de 1971. "Dia desses um torcedor me mostrou um áudio dos gols da virada na decisão contra o Remo, em 69. Eu me emocionei", conta.

O atacante pode ainda se orgulhar de ter sido o artilheiro dos campeonatos de 61 e 63. Foram muitas as atuações memoráveis de Gildo. A mais importante delas, no entanto, ele credita a uma falha adversária. Aconteceu no primeiro jogo da decisão do Estadual de 71. O jogo caminhava para um empate sem gols, quando o goleiro Cícero, do Fortaleza, bateu um tiro-de-meta na cabeça de Gildo. A bola surpreendentemente voltou para as redes tricolores, definindo a vitória do Ceará por 1 a 0. Nas duas partidas seguintes, as equipes empataram e o título ficou com o Vovô. "Com a força do impacto eu caí no chão e até hoje nunca vi aquele gol", relata.

Gildo não poupa críticas aos jogadores de hoje, que não conseguem mais permanecer tanto tempo defendendo o mesmo clube. "O problema é que os atletas fazem contratos curtos, até de três meses. Isso possibilita que eles façam o pé-de-meia rapidamente, mas tira deles a oportunidade de se tornarem ídolos".


Boa Leitura Amigos do Blog e até a próxima!!!

Leônidas da Silva - 100 anos do Diamante Negro





Se estivesse vivo, Leônidas da Silva estaria completando 100 anos. Gênio e magistral. Leônidas foi Tetracampeão carioca pelo Botafogo, em 1935 e pentacampeão paulista pelo São Paulo. Para quem não sabe, o atleta brasileiro foi quem inventou o gol de bicicleta. A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi em 24 de abril de 1932, em uma partida entre Bonsucesso e Carioca, com vitória do Bonsucesso por 5 a 2.

Esse é um dos motivos que esse mestre do futebol merece um espaço por aqui em sua homenagem pois ele foi um grande craque de bola. Abaixo colocarei um documentário sobre a vida de Leônidas da Silva feito pela TV Cultura.


 





Jornalista na CopaLeônidas não explicava nada. Quando a gente estava arregalando os olhos para ver se via, a mágica estava feita” (Mário Filho).











Depoimentos Raros de Leônidas da Silva










Vídeo sobre a Bicicleta que cita o craque Leônidas da Silva





 
Imagem de Leônidas realizando uma Bicicleta.
 
 
Email enviado a Milton Neves
Ainda sobre Leônidas da Silva, recebemos o seguinte e-mail, em outubro de 2005:
Vinculado no Rio de Janeiro e tido como acabado para o futebol, Leônidas veio para São Paulo numa aposta de Paulo Machado de Carvalho, que como dirigente do São Paulo pagou 200 mil reis pelo seu passe. Ao chegar em São Paulo ele teve o dissabor de ouvir que não passava de um bonde no valor de 200 mil reis. Doutor Paulo Machado de Carvalho o trouxe para cá com a promessa dele, de que se regenaría, após ser preso como estelionatário por adulterar o certificado militar. E foi no São Paulo um cidadão que não deu problemas. Leônidas se limitou a jogar futebol. E como jogou!

Sua estreia no São Paulo foi na metade dos anos 40. Nunca o estádio do Pacaembu teve tanta gente como naquele dia (72 mil pessoas). Os alto-falantes do estádio pediam as pessoas que ficassem de pé para poder abrigar a todos. E assim foi para se chegar a esse publico record, que nunca foi quebrado, mesmo tendo o estádio sido aumentado com a demolição da concha acústica e a construção do tobogã, em 1969.

Foi no Pacaembu que o público viu o lance antológico que até hoje não se esquece. Quando ele Leônidas, sentindo que não alcançaria a bola jogou o corpo para o ar e com as duas pernas como se estivesse se esperneando conseguiu alcançar a bola indo ela para as redes. Geraldo José de Almeida em sua narração apelidou de gol de bicicleta. E ainda citou com irônia que, quem tinha feito tal façanha, era o "bonde" de 200 mil reis".

Mário Lopomo
 
 
Abaixo mais alguns artigos sobre o Diamante Negro
 
Blog Jogada do Diário do Nordeste:
 
 
Que fim Levou ?
 
 
 
 
 
 
Espero que gostem , pois é um grande prazer assistir, compartilhar um pouco a História desse craque de Futebol. Leônidas da Silva foi um daqueles jogadores que encantou o Mundo com seus gols, Foi o Pelé da Década de 30, o artilheiro da Era do Rádio.
 
 
Um Grande abraço aos leitores deste humilde Blog e não esqueçam de deixar seus comentários.
Fiquem com Deus e até a próxima!!!
 
 
 

Edmar - Idolo Alvinegro - Pulmão de Aço

 
 
 
Edmar fez um campeonato impecável pelo Ferroviário em 1968 consagrando-se campeão cearense invicto daquele ano. Em 1970, depois de mais uma atuação sensacional, Edmar, mais uma vez, foi campeão pelo Tubarão da Barra. Não teve jeito, o Tricolor de Aço dormiu no ponto e no final de 1970, foi contratado pelo Ceará. Negociação altíssima para a época. A maior do futebol cearense até então. Superada apenas 35 anos depois com a venda de Amaral (lateral-direito do Fortaleza) para empresários europeus no fim de 2005.
 
Ídolo alvinegro
E o reforço deu certo. E como deu. O “Pulmão de Aço” permaneceu no Vovô até 1980. Durante todo esse tempo foi dono absoluto da camisa 5 alvinegra. Conquistou nada mais nada menos que sete títulos estaduais (1971,1972,1975,1976,1977,1978 e 1980). No início dos anos 80 transferiu-se para o Guarani de Campinas. Pelo Bugre disputou o Campeonato Paulista de 1980 e sagrou-se campeão da Taça de Prata de 1981. Passou ainda pelo Criciúma, Treze de Campina Grande e Calouros do Ar, onde parou em 1986.
Após encerrar carreira tentou ser treinador. Trabalhou no Ferroviário, Treze, River, de Teresina, Calouros do Ar e Tiradentes (CE). Edmar é casado, tem três filhos e três netos. “Pulmão de Aço” vive em Fortaleza, e é treinador do time dos Magistrados da cidade e ministra aulas de futebol a crianças carentes.
 
O apelido Pulmão de Aço se deu por um único motivo: A resistência física de Edmar. Ele tinha uma excelente técnica aliada a arte de desarmar os atacantes sem cometer falta. Recebeu também outro apelido: “Butaninho“. Referente ao Gás Butano.
Edmar recebeu em toda sua carreira apenas dois cartões vermelhos. O primeiro o próprio explica:

Aconteceu em uma partida entre Ceará e América (CE). Estava há nove anos e seis meses sem ser expulso, concorrendo ao prêmio Belfort Duarte. Fiz uma brincadeira com o Lídio Neto, do América, que era meu amigo desde os tempos de Ferroviário, segurando sua cabeça e o chamando de cabeção. O lídio respondeu simulando uma cotovelada. Infelizmente, o árbitro interpretou de forma equivocada o lance e mandou os dois para o chuveiro mais cedo”.

Ceará – Tetracampeão Cearense de 1978. Em pé: Julio, Sérgio gomes, Artur, Darci, Edmar e Dodô
Agachados: Jangada, Amiltom Melo, Ivanir, Danilo e Tiquinho.


Fonte: Blog Jogada - Diário do Nordeste



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Espero que gostem e até mais




O Clássico das Cores - Ferroviário x Fortaleza



O ano era 1988. Fortaleza tentava conquistar mais um bicampeonato. O Ceará não era o mesmo de outras disputas. Mesmo com uma equipe forte, o time de Porangabuçu não conseguiu igualar-se ao Fortaleza ( vencedor do 1º Turno), Tiradentes (vencedor do 2º Turno) e Ferroviário (vencedor do 3º).
Triangular Final
O triangular decisivo foi disputado entre Fortaleza – rumo ao bicampeonato; Ferroviário – que sonhava com o título desde de 1979, ou seja, um tabu de nove anos; e o Tiradentes – o Tigre da PM que nunca havia vencido um certame, e que tinha ganho um turno, depois de 18 anos de supremacia de Ceará, Fortaleza e Ferroviário. Fora Fortaleza, Ceará e Ferroviário, somente o Guarany de Sobral  havia vencido um turno em 1970.

Raça
O Ferrão sobre o comando do técnico Lucídio Pontes não deu moleza para os principais rivais e venceu o certame de 1988 com muita determinação. Na final do  terceiro turno, por exemplo, o Tubarão da Barra eliminou o Ceará por 2 a 0 e chegou como surpresa no triangular final, ao lado de Fortaleza e Tiradentes. A imprensa local colocava o Tricolor como favorito, mas teve que se contentar com o título do Tubarão. No triangular final  os times qualificados  foram os seguintes: Fortaleza ( vencedor do 1º Turno), Tiradentes (vencedor do 2º Turno) e Ferroviário (vencedor do 3º).
Jogos do triangular e decisivo turno
Fortaleza 2 x 1 Tiradentes
Ferroviário 1 x 1 Tiradentes
Fortaleza 0 x 0 Ferroviário
Ferroviário 2 x 1 Tiradentes
Fortaleza 2 x 2 Tiradentes
Ferroviário 1 x 0 Fortaleza
Grande Final – 1988
Na partida final, o Leão bombardeou a defesa Coral. Era uma tentativa atrás da outra. Mas quem não faz leva. Aos nove minutos do segundo tempo, Arnaldo recebeu bola na pequena área e foi derrubado pelo goleiro Cláudio. Pênalti claro para o Ferrão. Marcelo Veiga cobrou e fez 1 a 0 para o Tubarão. O Leão ainda insistiu, mas não deu tempo. O Ferrão quebrava um Tabu de nove anos. Salve o Ferroviário Atlético Clube – Campeão Cearense de 1988!
Ficha Técnica: Ferroviário 1 x 0 Fortaleza
Local: Estádio Plácido Castelo (Castelão).
Data: 7 de setembro de 1988.
Público: 33.706 pagantes.
Renda: Cz$ 10.733.700,00.
Árbitro: Joaquim Gregório. Assistentes: Luiz Vieira Vilanova e Francisco Pereira. Gol: Marcelo Veiga (pênalti), aos 12 minutos do 2º tempo.
Ferroviário: Robinson; Silmar, Arimatéia, Juarez e Marcelo Veiga; Djalma, Alves e Jacinto; Arnaldo, Mazinho e Barrote. Técnico: Lucídio Pontes.
Fortaleza: Cláudio; Caetano, Pedro Basílio, Freitas e Sales; Serginho, João Luiz e Alberto; Gilson, Frank e Fernando Roberto. Técnico: Moésio Gomes.
Confira a vitória do Ferroviário em cima do Fortaleza




Espero que Gostem amigos e até a próxima!!!

Jogador Petróleo - Idolo do Time do Ceará na década de 80



Nos anos 80, o Ceará se ressentia de um jogador goleador - atualmente, chamado de matador (?) ou homem referência-. O dirigente Franzé Moraes e o supervisor Dimas Filgueiras resolveram o problema “importando” junto ao Botafogo Petróleo, que teve marcante passagem pelo Alvinegro, de onde se transferiu para o futebol português por oito anos. Hoje, o ex-jogador ensina seu ofício em duas escolinhas de futebol.

Na nova profissão, o ex-atacante, aos 44 anos, mantém o mesmo espírito irrequieto que apresentava nas quatro linhas quando brigava com os zagueiros adversários. José Carlos Oliveira, o Petróleo, é natural de Catanduva/SP e começou sua carreira nas categorias de base do São José do Rio Preto, aos 17 anos. Logo chegou à seleção paulista de juniores.

Seu bom desempenho chamou a atenção de Charles Borer, cartola que pontificou no Botafogo durante décadas. Seu passe foi adquirido pelo Fogão. No time da Estrela Solitária, jogou ao lado de grandes craques, como Renato, Elói - que no final da carreira esteve no Fortaleza e Ceará -Alemão, Josimar - também passou pelo Leão -, Marinho (zagueiro) e Berg, dentre outros.

"Petróleo agachado segundo da esquerda para a direita"
 
 
EXPERIÊNCIA - Após a passagem pelo Rio de Janeiro, começaram suas andanças. Primeiramente, foi emprestado para o América/MG e Coritiba. Já mais experiente, retornou ao Botafogo em 1985, ocasião em que disputou toda a temporada - Campeonato Carioca e Brasileiro. No ano seguinte, trocou o alvinegro carioca pelo alencarino. No Ceará, integrou uma das maiores formações de sua época e conseguiu o seu único título em toda a carreira.

“Era um grande time o de 1986. Tínhamos no nosso elenco feras como Argeu, Lula, Hamilton Rocha, Rubens Feijão, Lira e Gerson Sodré. O Feijão, aliás, estava numa fase excepcional. Foi o artilheiro do campeonato com 30 gols”, relembra Petróleo. Essa formação do Alvinegro contava com Salvino, no gol, e com o jovem volante Oliveira Canindé, promissor treinador de futebol na atualidade.

Em 1987, o Ceará o negocia com o Sporting, de Portugal. Em terras lusitanas, jogou ainda no Figueira e Esposende, ambos da segunda divisão. Foram oito anos longe do Brasil, até que, em 1996 retornou a Porangabuçu, onde deveria ter encerrado a carreira. A pedido do dirigente e amigo Valmir Araújo, aos 37 anos, disputou o Campeonato Cearense pelo Quixadá. Após a competição, finalmente resolveu pendurar as chuteiras de vez.

NOVA PROFISSÃO - Mas, o apego à bola não o deixou longe do futebol por muito tempo. A convite do ex-dirigente do Ceará, Elysio Serra, começou um trabalho para a formação de novos valores, na Millenium Academia. Depois, dirigiu as equipes de base do Uniclinic e foi treinador do Calouros do Ar na segunda divisão do Estadual.

Com o mesmo objetivo, passou a fazer parte do Projeto MWE - criado pelos ex-jogadores Mastrilo, Wellington e Evandro - há um mês. “O Mastrilo saiu e eu fui chamado para ficar no lugar dele. É um trabalho importante e que pode mudar o futuro desses garotos”, explica Petróleo, que aposta nos jogadores Souza, Léo, Denilson e Maxuell, todos em torno dos 17 anos e que nos próximos dias estarão sendo encaminhados ao Vitória, da Bahia. “Recentemente, mandamos para a Holanda o Darlan e o Carlão”, revela. Além do Projeto MWE, que se desenvolve no Estádio Valdir Bezerra, na Lagoa Redonda, Petróleo ensina a sua arte na escolinha particular B-10, que atende a garotos de cinco a 13 anos na Cidade dos Funcionários.
"Jogador Petróleo com a Camisa Alvinegra"


VIDA EQUILIBRADA - O casamento com dona Maria do Carmo, há 19 anos, foi o maior tento na vida de Petróleo. Da união duradoura, nasceram os dois filhos, Renan, 17 anos, e Leonardo, 11 anos. O primeiro é acadêmico de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), cursando o segundo semestre. Já em relação a Léo, reside as esperanças do ex-goleador de que siga seus passos.

“O Leonardo leva jeito e joga bem. Vamos ver se ele tem perseverança, que é fundamental para ter êxito na carreira de jogador profissional. Vamos esperar mais um pouco, pois ele é ainda muito jovem”.