terça-feira, 25 de agosto de 2015

Clássico da Paz 2015

Ferroviário e Ceará se enfrentam nesta quinta-feira, dia 27 de agosto, às 20h15 no estádio Presidente Vargas. O clássico marcará a estreia das duas equipes na Taça Fares Lopes, que garante ao campeão uma vaga na Copa do Brasil.

A tomada de providências para a partida aconteceu em reunião realizada nesta segunda-feira, na sede da Federação Cearense de Futebol. Os ingressos continuam com os mesmos preços já praticados no Estadual: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) para as arquibancadas; e R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) para as cadeiras. Na quarta-feira, de 8h às 12h, na Vila Olímpica Elzir Cabral, serão entregues as gratuidades para os torcedores que tiverem esse direito.

A entrada da torcida do Ferroviário, na quinta, será pela tradicional bilheteria azul, na Rua Marechal Deodoro, próximo ao Ginásio Aécio de Borba. Já a torcida do Ceará deverá entrar pela bilheteria amarela, ocupando o setor de visitantes

A estreia de Sanchez na Arena Castelão.

O lateral-esquerdo Sanchez foi titular, no Morumbi, na vitória do Ceará por 2 x 1 diante do São Paulo, em partida de ida, na última quinta-feira, 20/08, pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2015. Mesmo com vários jogos com a camisa do Vovô, o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 26/08, poderá marcar a estreia de Sanchez na Arena Castelão.

Confiante em um bom jogo e empolgado com a possibilidade de jogar pela primeira vez no maior estádio da capital, o atleta conversou com o cearasc.com sobre a difícil missão que é vencer o São Paulo no próximo compromisso do Alvinegro.

“Nós nunca tivemos o pensamento de que íamos perder lá em São Paulo/SP. Estávamos com um pensamento bem positivo e fiquei muito feliz pelo que fizemos no Morumbi. Precisávamos de resultados como esses últimos. Espero jogar novamente contra o São Paulo, pois sinto que estou pronto para jogar... Nunca joguei no Castelão e acho que tem tudo para ser um jogo muito bom”, disse o lateral.

Ceará x São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira, 26/08, às 19h30min, na Arena Castelão. Com o resultado postivo no jogo de ida, qualquer empate dá a classificação para o Alvinegro e mesmo perdendo por 1 x 0, o Vovô garante vaga na próxima fase da Copa do Brasil.

Ceará vence no Morumbi

SÃO PAULO X CEARÁ! Ceará vence no Morumbi, se aproxima da vaga, e São Paulo dá novo vexame
Time se defende com 11, vence por 2 a 1 com gols de Rafael Costa, segura pressão do Tricolor e fica a um empate no Castelão para avançar às quartas da Copa do Brasil

Jacozinho o Maradona do Nordeste





Houve um tempo em que um habilidoso ponta-esquerda mandava nos campos de Alagoas. Driblava como poucos e tinha o mágico poder de despertar as multidões. Jacozinho dominava a bola, domava seus marcadores e hipnotizava o público.
O personagem era composto por talento, jeito e fala. O sergipano que desembarcou em Maceió em 1982 multiplicou os torcedores do CSA. Em campo, fazia estragos por onde passava; fora dele, cativava até os rivais com um jeito de Pedro Malazarte do Nordeste.
O sergipano Givaldo Santos Vasconcelos nasceu há 54 anos na pequena Gararu. Destaque nas peladas, ele tentou a sorte no futebol profissional e iniciou a carreira no Vasco de Aracaju. De lá, o jogador se transferiu para o Sergipe. Com gols e belas jogadas, ele acabou despertando a cobiça dos dirigentes do Galícia e foi atuar no futebol baiano.
Mas o destino reservou para o ponteiro uma certa camisa azul. O CSA iniciava na década de 80 um de seus períodos mais marcantes de glória. Contratado pelo então presidente do clube, João Lyra, o reforço foi de avião para Maceió e lembra ter causado uma má impressão aos passageiros e tripulantes da aeronave.
- Cansado da viagem, resolvi tirar meu sapato e foi um Deus nos acuda no avião. Quase que o bicho muda até de rota por causa do chulé que invadiu a cabine. A pedido do pessoal, coloquei outra vez o sapato e pudemos descer no aeroporto de Maceió - conta o ex-jogador.

Jacozinho dava um jeitinho para tudo. Convencia os dirigentes a aumentar o “bicho” e muitas vezes teve até as contas pagas em Maceió por torcedores do Azulão.
-No auge da minha carreira no CSA não precisava gastar dinheiro. Num restaurante, ou o dono não cobrava ou sempre aparecia um torcedor endinheirado para pagar. Era tratado como um rei em Alagoas - lembra.
Com esse status em Maceió, ele se juntou ao jornalista Márcio Canuto e alimentou o folclore em torno de seu nome. O jogador se lançou candidato a uma vaga na Seleção Brasileira em 1985 e, com algumas reportagens na TV Globo, conquistou o país.

Se o seu Avaristo (SIC) me convocar, eu vou tentar fazer o máximo. Sou um ponta agressivo, jogo nas duas, e jamais os laterais vão conseguir me pegar porque meu futebol é alegre e objetivo - vendeu o seu peixe o bom Jacó para o técnico Evaristo de Macedo, então comandante da Seleção Brasileira. A repercussão foi tamanha que o treinador até falou sobre o ídolo do CSA.
- Ele é um bom jogador, mas é claro que precisa se integrar a um grande time para mostrar todas as qualidades. Tenho visto os gols dele no Fantástico, realmente são sensacionais e, sobretudo, gosto do espírito dele, dessa vontade que tem de chegar à Seleção. Ele vai lutar, vai continuar e quem sabe... - declarou Evaristo, em entrevista ao Globo Esporte em 1985.
A história de um gol eterno
Jacó parece ainda não ter saído do cenário de um jogo no Maracanã. Em 1985, Zico promoveu uma grande festa no seu retorno ao Flamengo. Na partida especial, o craque defendeu o Rubro-Negro no duelo com uma seleção formada por grandes nomes do futebol mundial.
A saga começou quando Jacozinho foi jogar com o CSA contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, e resolveu tentar a sorte no Rio de Janeiro. Ele foi assistir a um jogo do Vasco no Maracanã, e o repórter da Rádio Globo Washington Rodrigues ao ver o “astro” no estádio convidou Jacó para comentar a partida.
Ele assumiu o comando da jornada e não teve pra ninguém. A torcida do Vasco deixava de prestar atenção no jogo para ouvir as histórias do boleiro. Naquela mesma semana, Zico programava sua festa no Maracanã, e o repórter Márcio Canuto tentou colocar o craque do CSA no “scripit”.
- Com aquele jeitão, o Márcio me disse: vamos, Jacó, vou lhe apresentar ao Zico e você vai entrar nessa festa, meu filho. O povo quer que você jogue - lembra Jacozinho.
Na apresentação ao craque do Flamengo, o sergipano percebeu que as coisas não seriam tão fáceis.

O Zico mal pegou na minha mão e virou de costas. Quis ir embora, mas já tinha feito amizade com outros jogadores, como o Júnior, e o Márcio me convenceu a ficar.
Jacozinho contou que ficou esperando ansioso pela oportunidade de entrar. Ao seu lado, o técnico da seleção era Telê Santana, que assistia ao jogo tranquilamente, sentado no banco de reservas.
-Eu estava aperreado porque queria mostrar o meu futebol. Era a chance. No segundo tempo, a partida estava morna e, de repente, a massa começou a gritar meu nome: ‘Jacozinho! Jacozinho! Jacozinho!’ Eu era o circo que o povo queria, e o Telê resolveu atender à torcida. Me chamou para conversar e mandou eu entrar no lugar do Falcão.
A jogada
Jacó entrou endiabrado em campo. Buscando o jogo a toda hora, o jogador percebeu em certo momento que Maradona havia recebido a bola sozinho no meio-campo. Partiu em velocidade e foi lançado pelo gênio argentino no meio da defesa do Flamengo. O ponta dominou a bola em velocidade, deu um drible da vaca no goleiro Cantarelle, ganhou do zagueiro Figueiredo na corrida e cutucou para o gol vazio.





 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Ceará avança na Copa do Brasil

O Ceará segue na Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, 22, o Alvinegro derrotou o Tupi-MG, por 2 a 1, e se garantiu nas oitavas de final da competição. O Vovô encerrou o jejum de vitórias que durava 12 partidas (11 pela Série B e uma pela Copa do Brasil). O próximo adversário do Ceará no torneio será definido por sorteio.
O Tupi começou pressionando e o Ceará só foi chegar com perigo depois dos 10 minutos iniciais. Na primeira chance do Vovô, Roger Gaúcho tocou para Siloé, que desperdiçou o lance, mas na segunda oportunidade o Ceará balançou as redes. Roger Gaúcho arriscou de fora da área e abriu o placar. Após sofrer o gol, o Tupi voltou jogar melhor e chegou ao empate aos 37 minutos, com Marco Goiano.
No início do segundo tempo, o Tupi pressionou o Ceará, mas pouco fez. Aos 14 minutos, Genalvo foi expulso e, com um a menos, o time mandante viu o Ceará crescer no jogo. Ainda assim, as investidas alvinegras não resultaram em gol e o técnico Geninho perdeu o volante Éverton, também expulso, aos 30 minutos. Nos minutos finais, o Vovô demonstrou eficiência na defesa e, no contra-ataque, fez mais um. O lateral Fernandinho lançou e Arthur anotou o segundo gol do Vovô. Depois, foi só aguardar o apito final e comemorar a classificação.
O Ceará agora volta as atenções para a Série B e recebe, neste sábado, 25, o Mogi Mirim, às 21 horas, no Castelão. Os dois times estão na zona de rebaixamento e se enfrentam em partida válida pela 14ª rodada da Segundona.

Comercial dos 100 anos do Vozão

Ferroviário Atlético Clube - Times Campeões



 1945

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Zé Dias, Alderir, Expedito, Caranguejo, Benedito, Dandoca, Chinês, Osvaldo, Duó, João Bombeiro, Toinho, Charutinho, Aracati, Almeida, Toinho II, Babá e Pipi.
Treinador: Waldemar Caracas.

1950

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Zé Dias, Nozinho, Manoelzinho, Benedito, Indio, Vicente Trajano, Vareta, Dudu, Chico Três Orelhas, Fernando, Zé Mario, Coimbra, Pipi, Macaúba, Nirtô e Manuel de Ferro.
Treinador: Babá.

1952

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Juju, Zé Dias, Manoelzinho, Nozinho, Coimbra, Macaúba, Vicente Trajano, Nirtô, Augusto, Zé Mario, Fernando, Mário Serejo, Macaco e Pipi. Treinador: Babá.

1968

CAMPEÃO CEARENSE INVICTO
Elenco: Cavalheiro, Douglas, Edilson Jose, Wellington,
Gomes, Flodoaldo, Barbosa, Edmar, Coca Cola, Luiz Paes,
João Carlos, Lucinho, Paraíba, Ademir, Raimundinho,
Roberto Barra Limpa, Mano, Jurandir, Sanega e Facó.
Treinador: Ivonísio Mosca de Carvalho.

1970

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Aluisio Linhares, Marcelino, Esteves, Luiz Paes, Hamilton Aires, Gomes, Eldo, Edmar, Coca Cola, Simplício, Amilton Melo, Paulo Velozo, Alísio, Louro, Luciano Dias, Simão, Zezinho do Bolo, Zé Luis, Mano, Uriel e Wilson. Treinadores: Fernando Cônsul, Vicente Trajano e Alexandre Nepomuceno.

1979

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Cícero, Jorge Luís, Lúcio Sabiá, Celso Gavião, Jeová, Ricardo Fogueira, Raulino, Terto, Paulo César, Jacinto, Babá, Edmundo, Jorge Henrique, Paulo Maurício, Ayala, Laércio, Zé Carlos, Arimatéia, Júlio, Doca, Jodecir, Nilsinho, Edson, Haroldo, Chico Alves, Dedé, Sérgio Luís, William, Paulinho e Giordano. Treinadores: José Oliveira, Pedrinho Rodrigues, Urubatão Nunes e César Moraes.

1988

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Robinson, Silmar, Arimatéia, Juarez, Toninho Barrote, Marcelo Veiga, Mazinho Loyola, Alves, Guina, Jacinto, Arnaldo, Wálter, Laércio, Djalma, Kléber, Evilásio, Edson, Mardônio, Luizinho das Arábias, Da Silva, Dóia, Denô, Aureliano, Wiltinho, Carlos Roberto, Amilton Rocha, Roberto Carlos, Beto Andrade, Carlos Antônio e Serginho. Treinadores: José Oliveira, Ramon Ramos, César Moraes, José Maria Paiva e Lucídio Pontes.

1994

CAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Roberval, Nasa, Batista, Santos, Lima, Branco, Ricardo Lima, Acássio, Cícero Ramalho, Basílio, Batistinha, Dênis, Caetano, Careca, Haroldo, Aldo, Paulinho Espanha, Márcio Sales, Edgar, Rodinei, Paulo Adriano, Alex, Eron, Esquerdinha, Cantareli, Edinho, Reginaldo, Toninho, Wanks, Pepe, Luís Sérgio, Miguel e Jorge Pinheiro. Treinadores: José Dutra, José Maria Paiva, Humberto Maia, Edmundo Silveira e César Moraes.

1995

BICAMPEÃO CEARENSE
Elenco: Jorge Luís, Biriba, Batista, Santos, Paulo Adriano, João Marcelo, Ricardo Lima, Acássio, Robério, Borges, Reginaldo, Roberval, Nasa, Alex, Branco, Márcio Sales, Aldo, Alencar, Vágner, Neném, Basílio, Esquerdinha, Hílton, Melo, Piti, Toninho, Chico Pita, Somar, Wilson, Magno, Sandro e Miguel. Treinador: Ramon Ramos.